Nesta séria de artigos sobre a Imprensa de Mossoró, pretendemos apresentar, como subsídios para a história, a relação dos principais jornais e boletins aqui publicados, desde 17 de outubro de 1872, com o surgimento do jornal O Mossoroense, até os dias atuais. No artigo anterior, terminamos falando do Boletim da ABC, que circulou no dia 12 de outubro de 1935. Temos ainda: O BOLETIM DO CONGRESSO EUCARÍSTICO DIOCESANO DE MOSSORÓ. Era destinado ao noticiário e propaganda do Congresso Eucarístico Diocesano de Mossoró, em 1946. Circulava invariavelmente com quatro páginas, impressas em papel jornal, inserindo artigos, notícias e recomendações para o bom êxito da grande cruzada eucarística de 1946. Tenho a Revista, que saiu nessa mesma época, em meus arquivos. Infelizmente o exemplar que tenho foi encadernado em capa dura e que realizou o serviço não preservou a capa original. Com isso informações importantes foram perdidas. Aparece apenas na nova capa; REVISTA DO 1º 14 DE SETEMBRO. Órgão anual dedicado aos interesses da Sociedade União de Artistas. O primeiro número deste jornal circulou no dia 14 de setembro de 1928, em comemoração da data de fundação da Sociedade União de Artistas. Composto e impresso nas oficinas gráficas do Atelier Otávio. COMÉIA. Órgão do Grêmio Lítero-Dramático Sagrado Coração de Maria. Reapareceu em 1940. COMERCIÁRIO. Jornal literário e noticioso bimestral. Órgão da Escola de Comércio União Caixeiral, que tinha como diretor o acadêmico Thiers Rocha. Redator, Lahyre Rosado; Secretário, Gentil Fernandes; Gerente, Epifânio Costa. Não vimos o primeiro número deste jornal. O número 10, ano I, é de 11 de abril de 1937. CONSAGRANDO UMA DATA – Mossoró: Ontem-Hoje. Poliantéia dividida em duas partes. A primeira, Ontem, dedicada ao movimento abolicionista de 30 de setembro de 1883, baseada em documentação histórica da melhor categoria, e a segunda, Hoje, em depoimentos assinados pelos mais altos expoentes da vida intelectual, social e político do município. Tenho, em meus arquivos, um exemplar desta revista. Confeccionada em papel nacional, nas oficinas gráficas do Ateliê Escóssia, sob a responsabilidade do governo municipal, apresenta ainda variado serviço de xilogravura pertencente aos arquivos de O Mossoroense, de autoria do jornalista João da Escóssia Nogueira, manipulado sob a orientação técnica e tipográfica de Lauro da Escóssia. Foi editada em 21 de setembro de 1941. DESFILE. Órgão da Associação de Normalistas do Ginásio Normal de Mossoró. O primeiro número deste jornal circulou no dia 11 de agosto de 1946. Era impresso na Tipografia Comercial. O número 3, datado de 30 de novembro de 1946, insere colaboração de Dom João Batista Portocarrero Costa, Bispo Diocesano. A ESCOLA. Órgão lítero-humorístico, de um grupo de anônimos. O redator era Raul Caldas. O número 7, ano I, é datado de 30 de maio de 1915. Tem colaboração de Jomarvas, que era o pseudônimo de José Martins de Vasconcelos, Raul Caldas, Acácio, Dr. Dudu, José Vasconcelos, além de material redacional. Era impresso na Tipografia Martins. A ESCOLA. Órgão do Grêmio Literário Santa Luzia. O primeiro número deste jornal circulou no dia 31 de maio de 1933, tendo como diretor José Augusto, Secretário, Laete Fernandes e Gerente, Raimundo Fernandes. Tenho em meus arquivos alguns exemplares deste jornal. Era composto e impresso no Atelier Escóssia. O ESPIÃO. Órgão humorístico da festa de Santa Luzia. Não foi a primeira vez que circulou. Nos anos anteriores, já vinha circulando. Em 1954 voltou a circular, saindo o primeiro número no dia 3 de dezembro. Não tinha redatores ostensivos. Eram rapazes inteligentes e humoristas que se ocultavam sob a expressão: Responsáveis diversos. Circulava diariamente durante os festejos da padroeira. Circularam 9 números, de 3 a 11 de dezembro de 1954. Tenho em meus arquivos algumas cópias deste jornal. Na próxima semana continuaremos com o levantamento dos periódicos que circularam na cidade de Mossoró.
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"A história de um povo não tem começo nem fim. O que conto aqui são trechos de uma História que pode começar a partir de alguns acontecimentos anteriores e terminar no meio de outros que estão apenas começando. E de trecho em trecho, vou contando a História do povo de Mossoró."
(Geraldo Maia)
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