Américo Vespúcio Simonetti, o Monsenhor Américo, apesar de todas as suas múltiplas atribuições, era também apaixonado por literatura. Chegou mesmo a escrever alguns trabalhos que foram publicados pela Coleção Mossoroense. São de sua autoria os livros: “O mundo de hoje e a Igreja em diálogo”, publicado em 1971; “Públio Virgílio Maro” e “Cícero: o homem e a obra”, ambos publicados em 1972; “O trabalho humano” e “A pressão demográfica do Nordeste e a paternidade responsável”, publicados em 1973 e “O aborto”, que foi publicado em 1974. Em 1997 publicou, ainda pela Coleção Mossoroense, a obra que lhe deu assento na Academia Mossoroense de Letras, intitulada – Alfredo Simonetti: a memória enaltecida. O professor Alfredo Simonetti, que é o patrono da Cadeira nº 39 da Academia Mossoroense de Letras – AMOL, era pai de Américo Simonetti, que foi o primeiro ocupante dessa Cadeira. O Monsenhor Américo foi homenageado com o título de “Cidadão Mossoroense”, através do Decreto Legislativo 166/92, aprovado em 14 de maio de 1992, por sugestão do então vereador Lupércio Luís de Azevedo. Também foi agraciado com as seguintes condecorações: “Medalha do Reconhecimento”, pela Câmara Municipal de Mossoró, através do Decreto Legislativo nº 07/79, em 25 de setembro de 1979; Diploma de Honra ao Mérito, outorgado pela Câmara Municipal de Mossoró, por projeto do vereador Regi Campelo, aprovado em 24 de março de 1988; Medalha de Reconhecimento, concedida pela Câmara Municipal de Mossoró, pelo Decreto Legislativo nº 831/04, datada de 12 de maio de 2004, projeto do então vereador João Newton da Escóssia Júnior; Medalha do Mérito em Comunicação “Jeremias da Rocha Nogueira”, da Câmara Municipal de Mossoró, pelo Decreto Legislativo nº 914/05, de 14 de setembro de 2004, por indicação da vereadora Gilvanda Peixoto Costa e Medalha “João Paulo II”, pela Câmara Municipal de Mossoró, pelo Decreto Legislativo nº 1198/09, de 09 de setembro de 2009, por indicação da vereadora Niná Rebouças. Em 1968 foi um dos luminares que deu a sua rica biografia para, como docente no Curso de Letras, criar a Universidade Regional do Rio Grande do Norte, tendo, em algumas oportunidades, o seu nome cotado para ser reitor, e até lançado pelo povo pobre, forte candidato a prefeito municipal, nunca tendo aceito tais nobrezas. Tanto assim que, passados alguns anos, deixou a cátedra e o salário que tanta falta lhe fez na velhice. O Monsenhor Américo Simonetti faleceu no dia 05 de outubro de 2009, numa segunda-feira, aos 79 anos de idade, depois de lutar quase seis meses contra um câncer no intestino. A luta contra a doença teve fim exatamente às 4h35 quando a equipe médica declarou sua morte, decorrente de insuficiência respiratória aguda, embolia pulmonar e carcinomatose peritoneal (câncer). O corpo foi liberado às 8h30 e trasladado para sua terra natal, Assu, onde foi velado por familiares e amigos. No início da tarde, o corpo retornou à Catedral de Santa Luzia. O sepultamento se deu na terça-feira, 06 de outubro, no cemitério São Sebastião, em Mossoró. A comunidade católica lamentou a morte de monsenhor Américo Simonetti: “A perda enche o Rio Grande do Norte de tristeza. Poucas cidades deste país podem se dar à honra e ao orgulho de possuir um religioso tão intensa e emocionalmente ligado à sua rotina como era monsenhor Américo com Mossoró”, disse a então governadora Wilma de Faria. Para ela, monsenhor “era uma relação de amor, de apego e de cuidado que encantava a todos nós. Como cidadã, como devota de Santa Luzia, como governadora, faço questão de registrar a minha tristeza com a perda do monsenhor Américo, que muito nos ensinou com seu exemplo de dedicação, fé, trabalho e humildade”.
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"A história de um povo não tem começo nem fim. O que conto aqui são trechos de uma História que pode começar a partir de alguns acontecimentos anteriores e terminar no meio de outros que estão apenas começando. E de trecho em trecho, vou contando a História do povo de Mossoró."
(Geraldo Maia)
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