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Mossoró, uma cidade crescente

Mossoró, considerada “Capitão do Oeste Potiguar”, é uma cidade crescente, nos seus 169 anos de emancipação política, que aconteceu em 15 de março de 1852. Sua população está estimada em 300.618 habitantes. É o maior número de habitantes entre os municípios do Rio Grande do Norte, perdendo apenas para a capital Natal.[i] As estimativas populacionais são um dos parâmetros utilizados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) para o cálculo do Fundo de Participação de Estados e Municípios e são referência para vários indicadores sociais, econômicos e demográficos. É um importante polo econômico do Estado. De acordo com o IBGE, Natal, Mossoró, Parnamirim, Macaíba e São Gonçalo do Amarante são responsáveis por 57,5% do Produto Interno Bruto (PIB) do Rio Grande do Norte. Essa é a quarta maior concentração do Nordeste e a décima-primeira do Brasil quando se soma os cinco maiores PIBs municipais por Estado. Em 2019 voltou a ser apontada como a melhor cidade do Rio Grande do Norte para se viver e a sexta do Nordeste, superando capitais como Salvador, Recife, Natal, Teresina, Aracaju, São Luís e Maceió. O ranking das cidades com maior qualidade de vida foi do Arch Daily, o site de arquitetura mais visitado do mundo. Apesar da pandemia que assola o mundo, Mossoró continua com uma economia forte, baseada no tripé sal, petróleo e fruticultura irrigada. Na área do petróleo temos o campo de Canto do Amaro, que é considerado o maior campo terrestre do Brasil. Nos últimos meses a exploração de petróleo em campos terrestres estava em baixa, mas o estado do Rio Grande do Norte tem sido o berço do renascimento da indústria onshore no Brasil, contribuindo para que a bacia Potiguar mantenha o posto de maior produtora em terra do país, o que se comprova pelo fato de que o estado saiu na frente em face das primeiras transações resultantes do programa de desinvestimento da Petrobras. O sal continua com sua produção crescente. Além da sua importância na economia, um decreto assinado recentemente pelo Presidente Jair Bolsonaro, declara a atividade salineira nos municípios potiguares de Mossoró, Macau, Areia Branca, Galinhos, Grossos, Porto do Mangue, Pendências e Guamaré de interesse social. A indústria salineira do Brasil é uma atividade secular. O Rio Grande do Norte concentra 95% da produção de sal do país. A sua área de atuação é composta por 35 salinas situadas no semiárido brasileiro, nos municípios de Mossoró, Grossos, Areia Branca, Macau, Porto do Mangue, Guamaré e Galinhos, denominada região da Costa Branca. O mesmo acontece com a fruticultura irrigada. Nas últimas décadas a produção de frutas irrigadas destinadas ao abastecimento do mercado externo revela-se como expressão pujante da modernização agrícola, constituindo-se um segmento importante e dinâmico do agronegócio brasileiro, em especial na região Nordeste. O Rio Grande do Norte contribui com esse cenário por meio da produção de diversas frutícolas tropicais, com destaque para a produção do melão nos municípios de Baraúna/RN e Mossoró/RN. A exemplo de muitas outras cidades brasileiras, Mossoró inicia o ano de 2021 com um novo gestor, que chega, como muitos outros, cheio de projetos e sonhos a serem realizados. No tocante a infraestrutura, que é o conjunto de serviços básicos, promete buscar recursos por meio de parcerias com os governos federal e estadual para a construção de uma rede integrada das águas fluviais da cidade, de forma que os graves problemas de alagamento hoje existentes sejam mitigados; promete que será realizado um estudo de regiões com maiores fluxos de veículos automotivos e definidas regiões para ampliação dos estacionamentos; promete a revitalização do Rio Mossoró, proporcionando à sociedade um espaço agradável para prática de esportes, passeios e lazer; promete buscar parceria com cooperativas de catadores para reciclagem dos materiais descartados, gerando limpeza na cidade e realizando ação social; promete realização de estudo para avaliação de viabilidade de implantação de passarelas para pedestres em vias de grande fluxo de pessoas; promete a criação de um programa de regularização de calçadas, para que sejam acessíveis e sigam as normas da ABNT; promete a implantação de um projeto chamado “Cidade Limpa e Solidária”, que consistirá na instalação de “ecopontos”, que são locais de entrega voluntária de pequenos volumes de entulho e grandes objetos (móveis, restos de poda de árvores) e resíduos recicláveis; promete a utilização de fontes de energia renováveis. Segundo o projeto, será implantado um sistema de energia solar fotovoltaica nos prédios de órgãos públicos municipais, gerando economia para os cofres públicos e tornando o Município mais sustentável; promete o uso eficiente da água, através de um plano que vai identificar os pontos críticos de utilização de água nos prédios e espaços públicos do município, permitindo que sejam tomadas estratégias para um uso mais sustentável deste recurso. Segundo a proposta, uma gestão da água ambientalmente correta visa a redução do consumo de água potável, aumento da eficiência do uso da água, crescimento da reciclagem e do reuso, além da minimização do desperdício e de riscos como poluição e inundação. Todas essas propostas prometidas em campanha são ótimas para o melhoramento de vida da cidade. Torcemos para que a nova gestão consiga implantar todas essas melhorias na cidade, para que Mossoró possa continuar como uma cidade crescente. Para conhecer mais sobre a história de Mossoró visito o “blogdogemaia.com” e o canal do You Tube “Na História com Geraldo Maia”.           [i] Os dados foram obtidos a partir de levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), até o dia 1º de julho de 2020.

  • 31/12/2020
  • por Geraldo Maia
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"A história de um povo não tem começo nem fim. O que conto aqui são trechos de uma História que pode começar a partir de alguns acontecimentos anteriores e terminar no meio de outros que estão apenas começando. E de trecho em trecho, vou contando a História do povo de Mossoró."

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