Em 23 de abril de 2020 Mossoró comemora o centenário de nascimento do escritor e historiador Raimundo Soares de Brito. Raimundo era considerado o “Guardião da História Potiguar”, pelo imenso acervo que conseguiu montar sobre personalidades e acontecimentos da História do Rio Grande do Norte. Nascido em Caraúbas, a 23 de abril de 1920, veio para Mossoró em 1940, ainda jovem, e permanece até quase o final de sua vida. Segundo Raibrito, o seu interesse para a pesquisa histórica começou quando foi fazer o treinamento para a admissão como Agente de Estatística, em Natal, no ano de 1941/42, e teve que preencher dados sobre a história sócio-econômica de sua terra natal. Aquilo o levou a iniciar as suas anotações para o futuro. Essas anotações viriam a se tornar, mas tarde, no seu primeiro livro, “Caraúbas Centenária”, publicado em 1959. Um pesquisador incansável, que sem qualquer ajuda de governo, instituições ou pessoas organizou um arquivo fabuloso com mais de quinze mil biografias de tantos quantos têm ou tiveram alguma influência em Mossoró e região. Mossoró inteira, estudantes, jornalistas e pesquisadores, recorriam diariamente a sua casa, a casa de número 23 da rua Henry Koster, em busca de informações. Raimundo Brito, o intelectual, era um homem simples que se orgulha de poder ajudar a todos que o procuram. Como pesquisador e historiador publicou mais de quarenta títulos pela Coleção Mossoroense, sobre temas de versam principalmente sobre Mossoró e o Oeste Potiguar. Como disse certa vez o saudoso mestre Vingt-um Rosado, "Os seus livros e as suas plaquetes permanecerão, através do tempo, como uma contribuição extraordinárias ao conhecimento da gente e da terra do oeste potiguar". A sua dedicação pela história de Mossoró lhe rendeu frutos nos últimos anos de vida. Foi destacado em 1995 com o título de “Doutor Honoris Causa” pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN e agraciado com o diploma “Amigo da Cultura”. Foi presidente da Academia de Letras de Mossoró (AMOL), sócio fundador da Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço (SBEC), sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte (IHGRN) e sócio efetivo do Instituto Cultural do Oeste Potiguar (ICOP). Raimundo Brito era um homem de memória privilegiada. Era testemunha ocular da nossa história, viu e vivenciou fatos importantes da história potiguar. Uma conversa informal com Raibrito, se constituía numa verdadeira aula de conhecimentos gerais, principalmente no que dizia respeito a região do Oeste potiguar. Mas Raimundo, aos 86 anos de idade e doente, era um homem solitário, já que havia perdido sua companheira, Dona Dinorá, em 1º de agosto de 2004, e sua única filha morava em Brasília. Não tinha mais como permanecer em Mossoró. Foi levado para Natal, por um sobrinho, que cuidou dele até o final de seus dias. Raimundo Soares de Brito faleceu em Natal, em 27 de novembro de 2012, aos 92 anos de idade, deixando um legado de conhecimentos para o povo potiguar através de seus livros e inúmeros artigos publicados em jornais e revistas, além da sua fabulosa hemeroteca. A Academia Mossoroense de Letras – AMOL preparou toda uma homenagem para ser feita na data do seu centenário, mas por causa das medidas de proteção contra o coronavirus teve que cancelar. Sua memória, no entanto, permanece imortalizada no coração de todos que tiveram o privilégio da sua convivência.
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"A história de um povo não tem começo nem fim. O que conto aqui são trechos de uma História que pode começar a partir de alguns acontecimentos anteriores e terminar no meio de outros que estão apenas começando. E de trecho em trecho, vou contando a História do povo de Mossoró."
(Geraldo Maia)
Comentários (7)
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